Ao andar pela estrada da vida
Conheci os prazeres do mundo
Pois andava sem mais garrida
E era um cego a vagar sem rumo
Quase visitei a morte
Conheci a pobreza e a angústia
A alegria e a paz clamava forte
Mas eu sem noção abracei a sorte
Seguia sem rumo a andar
Mas algo de estranho aconteceu em meu lar
Vi uma luz brilhar!brilhar!
Que bonito era comecei a enxerga
Era triste, mas hoje não é mais
Sou feliz! Porque encontrei a paz
A alegria, que conhecia
Hoje tenho muito mais.
O poeta vive
O poeta tem vida serena
O poeta só morre
Quando morre os seus poemas
O poeta tem dignidade
O poeta tem respeito
O dom do poeta
É de andar direito.
Andando pela vida
O poeta é um artista
Andando pelos campos
O poeta faz seu canto
Sou poeta assumido
Andando pela vida
Cantando meus poemas
A quem tem ouvidos.
Tenho o que fazer
Tenho o que falar
Onde vejo o meu Deus
Que está em todo lugar
Não posso ficar calado
Não posso ficar omisso
A está realidade
De tantos conflitos
Vejo a riqueza de poucos
Brilhando sobre o mundo
Com a pobreza de muitos
Morrendo a todo segundo
Tem que haver ordem
Tem que haver conserto
Para que isso aconteça
Temos que andar direito.